Imagine uma pessoa que, quando está com raiva, costuma machucar-se ou agredir outras pessoas. Ou alguém que, quando se sente triste, costuma beber em excesso. Ou ainda uma pessoa que, ao se deparar com a ansiedade, desiste de fazer algo que gostaria muito de conseguir fazer. Esses são três exemplos de estratégias de regulação emocional.
Regulação emocional é a capacidade de lidarmos com emoções e experiências que provocam certas reações emocionais. Já ao termos dificuldade em lidar com as emoções, ou reagimos muito mal a elas, estamos num estado de desregulação emocional. Quando se trata de emoções desagradáveis, é muito comum que tentemos fazer com que essas emoções passem logo. Aquilo que fazemos para “resolver” essas emoções são as estratégias de regulação emocional.
O problema é que muitas das coisas que fazemos para tentar normalizar nossas emoções podem trazer alívio a curto prazo, mas no longo prazo podem nos deixar mais vulneráveis às emoções, além de trazer outros problemas. Por exemplo, quando usamos comida ou substâncias (medicamentos, drogas) para aliviar nossa ansiedade; quando nos isolamos demais por medo ou tristeza; e quando somos agressivos nos momentos de raiva.
A regulação emocional é um tema presente nas terapias cognitivo-comportamentais de terceira onda. Um dos focos dessas terapias é poder lidar com as emoções de forma que elas não nos impeçam de agir de acordo com o que queremos para nossa vida. Para isso, são empregadas técnicas que ajudam a regular as emoções de uma maneira mais saudável, como mindfulness e aceitação.
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