adolescentes e internet

O uso da internet pode ser muito positivo e prazeroso. Os adolescentes têm acesso ao maior número de informações, entretenimento, comunicação e interações sociais. Porém, usá-la em excesso pode causar dificuldades, como a dependência psicológica.

A dependência da Internet manifesta-se como uma inabilidade do adolescente em controlar o uso, que, junto com o envolvimento crescente com a internet, pode levar a uma perda progressiva de controle e aumento do desconforto emocional.

Quais são as consequências do uso exagerado? A internet pode se tornar um meio de aliviar a tensão e a depressão, acarreta perda do sono em consequência da estimulação psicológica e problemas em suas relações interpessoais.

Na adolescência, alguns fatores contribuem para o uso de internet:

  • Forma conveniente e disponível para lidar com tensões
  • Possibilidade de se expressar com baixo risco de crítica
  • Anonimidade
  • Grande fonte de informação, entretenimento e comunicação

Características dos adolescentes de risco:

  • Estresse
  • Dificuldade para enfrentar situações
  • Humor deprimido
  • Impulsividade
  • Busca de sensações
  • Baixa autoestima
  • Timidez
  • Capacidade de atenção reduzida
  • Solidão
  • Dificuldades em habilidades sociais

Sinais de Alerta:

  • Perda ou ganho de peso
  • Afastamento social
  • Apatia
  • Humor alterado
  • Conflitos frequantes com os pais
  • Queda no desempenho escolar

Quais são os tratamentos?

Trabalho de prevenção nas escolas e famílias. É necessário que o jovem passe por uma avaliação com profissionais especializados, seguida de psicoeducação, ensino de habilidades de comunicação e resolução de conflitos.

O tratamento também envolve o treinamento parental, onde se ensina como negociar as horas na internet, aplicar regras, monitorar as atividades dos adolescentes sem invadir sua privacidade e incentivar e promover atividades fora da internet.

As dicas são da psicólogia Marcela Braz Ferraretto.

Comer com Mindfulnesss

Sabe quando você termina de comer e não se lembra do que comeu porque sua cabeça estava muito longe dali durante a refeição ou então conectada no celular vendo notícias ou redes sociais? A psicóloga do Interface, Ester Bergsten Mendes Pereira, dá algumas dicas sobre comer com mindfulness.

Comer com mindfulness é justamente prestar atenção na experiência da refeição. Ao comer, experimente observar os diferentes sabores, texturas e temperaturas que estão na sua boca.

Dirija sua atenção para a sensação da comida na boca, os movimentos do seu maxilar durante a mastigação e a sensação do alimento sendo engolido. Ao fazer isso, você desviará a atenção do turbilhão de pensamentos na sua cabeça e a direcionará à experiência que você está vivendo no momento presente.

Além de você ficar mais em contato com o aqui e agora, comer com mindfulness provavelmente o deixará com sensação de saciedade mais cedo.

14692031 1796954737249253 7945227070413425419 o

Na rotina em que vivemos, é muito comum as pessoas se queixarem de que não conseguem encontrar um equilíbrio entre trabalho, família, amigos e lazer. Parece que você se torna refém somente das suas tarefas profissionais e não sobra tempo para mais nada, não é mesmo?!

Para tentar encontrar o controle entre a vida profissional e pessoal, a psicóloga do INTERFACE Psicologia Clínica, Ester Pereira, destaca alguns pontos importantes:

  • Reflita sobre quais são seus valores e como você tem administrado o tempo em função desses valores. Você tem dedicado tempo suficiente para aquilo que realmente importa para você
  • Estabeleça prioridades. Administre seu tempo de acordo com o que é mais importante para você. Isso pode implicar em abrir mão de algum compromisso para que você possa buscar seu filho na escola, por exemplo.
  • Estabeleça limites e exercite dizer não. Ex.: Não acessar o e-mail do trabalho após certo horário; recusar levar trabalho extra para casa.
  • Organize seu dia. Ter clareza do que precisa ser feito ao longo do dia pode ajudá-lo a otimizar o tempo que você tem disponível.
    Vamos colocar em prática?!

Como lidar com o fim de um relacionamento

Nem sempre lidar com o término do relacionamento é uma tarefa fácil. Não ter mais aquela pessoa por perto, mudar a rotina que estava tão habituada e lidar com o turbilhão de sentimentos pode fazer com que as pessoas envolvidas se sintam desnorteadas e pessimistas em relação ao futuro e às novas relações amorosas.

A psicóloga do Núcleo Interface, Priscila Camacho Solamone, dá algumas dicas do que deve ser evitado fazer neste momento tão difícil.

Não fuja dos sentimentos

Aceite o fim do relacionamento e sinta as emoções. O sofrimento faz parte do processo e isto acontece porque ele tem algo importante para lhe ensinar. Aceitar a ansiedade e lidar com a tristeza, aos poucos, vai esclarecendo os acontecimentos e melhorando a situação. Ter paciência neste momento é fundamental.

Cuidado com as redes sociais e as falsas adivinhações

É muito comum ver pessoas que terminaram o relacionamento vigiarem em tempo real a vida do(a) ex-namorado(a). Além disto, muitos tentam adivinhar o que está acontecendo na vida do outro: “Se ele está online no Whatsapp é porque está conversando com alguém”; “Se ele(a) curtiu a foto daquela pessoa é porque deve estar interessado(a)”. Por mais que pareça inofensivo, este comportamento pode confundir os sentimentos e aumentar ainda mais o sofrimento.

Evite remoer a culpa e os acontecimentos do passado

Alguns pensamentos como: “Se ele não tivesse feito aquilo” ou “Se eu tivesse agido de forma diferente”, aumentam a angústia e não permitem que você volte no tempo e reviva estas situações. O que passou, passou. Leve como aprendizado para as próximas oportunidades e bola pra frente!